Trnsito e Transporte03/12/2010 72661d
Paran pode ter primeiro trem-bala do Brasil 5to2n
Caos areo, estradas esburacadas, pedgios, congestionamento. Diante de tantas dificuldades para rodar o Brasil, o transporte ferrovirio surge como alternativa para ganhar tempo e reduzir custos. Um dos projetos nesta rea trata de umtrem de alta velocidade ligando os centros de Curitiba e So Paulo, com transporte de ageiros em cerca de duas horas. A informao foi divulgada com exclusividade FOLHA pelo presidente da Ferroeste, Samuel Gomes. Nesta entrevista, ele fala ainda sobre oprojeto de transporte de ageiros entre Londrina e Maring, a ampliao para os estados do Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, alm da polmica disputa judicial com a Ferropar, que teve recurso negado e a falncia decretada pelo Tribunal de Justia do Paran. O turismo de ageiros por ferrovia vivel no Paran? totalmente vivel e temos planos de investir nisso, tanto que estivemos recentemente em Amsterd no Congresso Mundial de Trens de Alta Velocidade para fazer a apresentao de um projeto do trem-bala ligando Curitiba a So Paulo. Este projeto do Instituto de Engenharia do Paran (IEP), coordenado pelo Jurimar Cavichiolo, professor da Universidade Federal do Paran (UFPR) que est estudando isso desde 1995. Ganhamos o apoio da Unio Internacional de Ferrovias e teremos um seminrio internacional em Curitiba, que contar com a participao do ''pai'' do TGV francs, do trem espanhol. Este trem entre Curitiba e So Paulo trar muitas solues para o transporte. Imagine embarcar no centro de Curitiba e duas horas depois estar no centro de So Paulo? Muitas pessoas que hoje sofrem com caos areo, enfrentam de nibus ou de carro a ''estrada da morte'' que a Rgis Bittencourt, podero fazer este trajeto de uma forma bem mais tranquila. E o transporte de ageiros entre Maring e Londrina? A Ferroeste tem apoiado o projeto de um trem entre essas duas cidades. Ajudamos a fazer um estudo e estamos trabalhando para desenvolv-lo, porque um trecho extremamente vivel. O BNDES pediu que a Ferroeste indicasse um trecho no Paran para investimento. Indicamos prioritariamente Maring-Londrina pela riqueza da regio, e como segunda opo Cascavel-Foz do Iguau em razo do turismo. Como est o projeto de ampliao da Ferroeste para Mato Grosso do Sul e Santa Catarina? Temos a concesso para construir ferrovia at Dourados, mas o governador do Mato Grosso do Sul reivindicou que chegssemos at Maracaju, cerca de 80 quilmetros depois de Dourados. um ponto intermedirio entre Campo Grande e Ponta Por, onde existe uma ferrovia inativa. Chegando at Maracaju, possvel integrar a malha ferroviria do Centro-Oeste e da Bolvia com o Sul do Pas. Estudos constataram que so mais de cinco milhes de toneladas de milho que vo do Mato Grosso do Sul at o oeste de Santa Catarina, alimentam a indstria do frango e de sunos, e depois vo para Itaja para exportao. Como Santa Catarina tem como obra prioritria a ligao entre os portos de Itaja e So Francisco, com a expanso at Maracaju e um ramal de 300 km de Guarapuava at o oeste catarinense, todo transporte que hoje feito com caminhes e resulta em um gasto excessivo para o produtor ser feito de trem. uma ferrovia que pode comear a ser construda no final de 2009 e terminar em 2010. De onde viro os recursos? Estamos falando de uma ferrovia vivel. Obtendo financiamento para constru-la, temos a condio de pagar em 15, 20 anos, dependendo da modelagem. A ferrovia pode ser financiada que ela se paga. Alm disso, fundos internacionais esto comeando a olhar para o Brasil, buscando bons projetos de infra-estrutura. Mas nada impede que tambm entrem recursos pblicos. Como est a disputa judicial com a Ferropar? A Ferropar j era. Quem quiser saber desta quadrilha da Ferropar tem que ir no cemitrio. J foi decretada a falncia, confirmada por unanimidade no Tribunal de Justia. No vamos mais falar de gente morta. A Ferroeste definitivamente assumiu a sua ferrovia, e agora falar de futuro: ampliao de ferrovias, melhoria nas condies de transporte, e reduo de custo para os produtores. A Ferroeste j recolocou vages em operao para atender a demanda? Por enquanto ns temos uma carncia absoluta de vages, porque os investimentos ainda no foram feitos, j que estvamos modelando esta forma de investimento com os parceiros privados, os produtores. Isso j est em andamento e ns faremos nos prximos meses as primeiras aquisies. Neste momento, infelizmente, no temos condies de atender da maneira como ns gostaramos e os produtores merecem. Mesmo assim, vamos chegar a dois milhes de toneladas transportadas este ano, quase 50% de aumento em relao a anos anteriores. 5l501v
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