Meio Ambiente03/12/2010 3j643m
A Amaznia no o Pulmo do Mundo 2f5g2h
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No se sabe quem utilizou esta expresso pela primeira vez, mas o sentido dela que na Amaznia haveria uma enorme produo de oxignio, o que na verdade no corresponde a realidade, segundo especialistas. Descobertas cientficas demonstram que a floresta amaznica encontra-se em estado de “clmax ecolgico”: toda a biomassa (o conjunto de matria viva da regio) acaba sendo utilizada por outros organismos para seu metabolismo, produzindo dixido de carbono. verdade que a floresta produz uma imensa quantidade de oxignio mediante a fotossntese durante o dia. porm, as plantas superiores e outros organismos associados vivendo nessa mesma floresta respiram 24 por dia, ou seja o oxignio que a floresta produz acaba sendo utilizado na respirao dela mesma. importante salientar que a floresta amaznica constitui um enorme reservatrio de carbono e, quando queimada, produz dixido de carbono, aumentando assim o “efeito estufa”.
A Amaznia no o “pulmo do mundo” no sentido comum do termo. No entanto, o sistema florestal da regio, alem de evitar a eroso, funciona como uma “esponja”, absorvendo substncias trazidas pelos ventos e pelas chuvas, sob a forma de poeira e partculas, da frica e do Atlntico. Amaznia no o 'pulmo do mundo', aponta pesquisador. Na capa de muitos jornais, sites, comunidades virtuais e blogs a Amaznia ainda encarada como o grande “pulmo do mundo”. A idia de que a floresta seria uma grande purificadora do ar, transformando gs carbnico em oxignio, j foi desmentida por muitos cientistas, mas ainda sobrevive por a. Apenas em dois textos do Blog da Amaznia, h 16 comentrios que tratam a floresta dessa forma.
Apesar de haver muitas provas de que a Amaznia no exerce esse papel, consenso entre os pesquisadores que as extensas reas de floresta do Norte do Brasil tm grande influncia no clima do planeta. Mesmo no sendo o tal pulmo, a Amaznia ainda seria um rgo vital.
Floresta em equilbrio
Pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amaznia (Inpa) e um dos cientistas mais respeitados no mundo quando se fala de aquecimento global, o erro j comea no prprio apelido que se deu Amaznia: “O pulmo no supre o oxignio, ele tira.” O pesquisador explica que a floresta est em equilbrio. Todo o gs carbnico capturado por meio da fotossntese liberado novamente atmosfera quando as plantas respiram e quando as rvores morrem e entram em decomposio.
Feranside ressalta, contudo, que o fato de a Amaznia no funcionar como o tal “pulmo do mundo” no significa que ela possa ser destruda. O desmatamento de milhes de quilmetros quadrados de floresta poderia desregular o regime de chuvas e acentuar o aquecimento global.
Crculo vicioso
A floresta est em equilbrio apenas quando est em p. Se ocorre uma queimada ou desmate, grandes quantidades de gs carbnico so liberadas na atmosfera, contribuindo para o efeito estufa. Hoje, o Brasil ocupa o quarto lugar entre os maiores emissores de gases que causam esse problema, sendo que cerca de trs quartos dessa poluio provm da destruio da mata. De acordo com Fearnside, o desmatamento um pssimo negcio para o Brasil. “Alm de emitir muito mais carbono do que o combustvel fssil, ele tambm traz muito pouco benefcio para a economia do pas, gera muito pouco emprego”, avalia.
Com o aquecimento do planeta, a floresta corre o risco de entrar em um crculo vicioso de destruio e emisso de gases de efeito estufa, revela o cientista: “Na medida em que se comea a esquentar na Amaznia, morrem muitas as rvores. Com o aumento da temperatura, as rvores tambm precisam de mais gua, e a aumentam os problemas de incndio. Alm disso, esquenta-se o solo, que comea a liberar carbono. As grandes secas que houve na Amaznia, como a que aconteceu em 2005, tendem a aumentar.”
Falta de gua
Ainda que o desmatamento e as queimadas no liberassem gases de efeito estufa, a transformao da floresta em pastos ou plantaes poderia mudar radicalmente o regime de chuvas. Fearnside explica que grande parte das chuvas do Centro-sul do Brasil so causadas por ventos que trazem vapores da mata no Norte. “Se transformarmos a floresta em pastagens, as chuvas cairo l (na Amaznia) e iro direto para o oceano. A gua no ser mais evaporada”, revela.
Alm da falta de gua potvel – problema que j afeta periodicamente a cidade de So Paulo – a diminuio das chuvas tambm acarretaria na falta de energia. “No Centro-sul h muitas barragens, que geram energia para o Brasil. Essas hidreltricas enchem em poucas semanas. Se falharem as chuvas nessas semanas crticas, as represas no enchem pelo resto do ano.”, alerta o pesquisador.
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