Trnsito e Transporte08/11/2010 192s3
A logstica operacional do transporte rodovirio de madeira 2u6l4c
Foto: Florestal 5z2j1i
A estruturao da logstica operacional para o transporte rodovirio de madeira destinada ao segmento de celulose e papel engloba diversas atividades especficas, de modo a proporcionar um nvel de produtividade, custos otimizados, qualidade e segurana necessrios ao cumprimento dos objetivos estratgicos da atividade.
Em geral, os fatores determinantes do transporte florestal rodovirio relacionam-se expertise da empresa na rea florestal, que inclui a definio do modelo logstico operacional, o desempenho dos veculos e equipamentos utilizados e seus custos. Nesse contexto, importante definir o tipo de veculo escolhido para cada operao, as caractersticas e condies das estradas, o planejamento de trabalho e os fatores humanos. A escolha e dimensionamento da frota deve considerar as condies locais de trabalho, as distncias das rotas, os volumes e caractersticas da madeira transportada, buscando o melhor desempenho operacional e a otimizao dos custos.
Nesse cenrio, verifica-se, na prtica, que a utilizao de conjuntos de transportes convencionais de 6 eixos (cavalo mecnico e carretas 3 eixos) e de composies especiais, bitrens, rodotrens e tritrens, tracionados com cavalos mecnicos 6 x 4, mostra-se a mais adequada logstica florestal, em funo dos tipos de cargas e caractersticas das estradas florestais, notadamente em MG, ES, BA, SP, SC e MS.
A utilizao dessas composies encontra-se restrita Lei da Balana, com a finalidade de preservar as condies das estradas e obras de artes. O excesso de peso danifica de forma expressiva a suspenso dos caminhes, a capacidade de transporte e a durabilidade dos sistemas de freios, prejudica a direo e gera desgastes prematuros nos pneus. Assim, o peso bruto por unidade de transporte ou composio de ve-culos pode chegar at 45 toneladas. O transporte com peso acima desse valor necessita de autorizao especial (bitrens, rodotrens e tritrens).
Para os bitrens, nas rodovias estaduais de Santa Catarina, necessrio licena especial, e, nos demais estados e rodovias federais, no h necessidade dessa licena. Para rodotrens nas rodovias federais e nas rodovias do estado de So Paulo, necessita-se de licena especial.
Em geral, pode-se constatar que a utilizao de rodotrens, tritrens e bitrens representa menos veculos circulando nas estradas, gerando menor dispndio de combustvel, e, portanto, deveria ser motivo de priorizao de interesses e procedimentos nas operaes logsticas do transporte florestal, e tambm, de outros segmentos de relevncia na economia brasileira. Para ilustrar a otimizao de cargas e ganhos operacionais associados, apresentam-se, a seguir, os volumes mdios transportados para essas composies: bitrens – 39 toneladas/74 de metros cbicos estreis/46 de metros cbicos compactos; rodotrens – 53 toneladas; e tritrens – 51 toneladas/110 metros cbicos estreis/70 metros cbicos compactos.
Outro fator de suma importncia relaciona-se qualificao dos motoristas condutores dos caminhes, de modo a diminuir os acidentes, melhorar o aproveitamento do combustvel, reduzir o dispndio com a manuteno veicular e aumentar a segurana no transporte das cargas transportadas.
Nessa questo, so importantes a seleo e treinamento dos motoristas, iniciais e peridicas, que incluem o detalhamento de assuntos/atividades relacionados a essa atividade e distribuio de uma “cartilha do motorista”, contendo informaes sobre direo defensiva, cuidados bsicos na utilizao dos caminhes, verificao de pneus durante a viagem e importncia do preenchimento do dirio de bordo das viagens.
O monitoramento operacional das viagens, como produtividade estabelecida nas rotas, e aspectos comportamentais dos motoristas, nas estradas e nos contatos com o cliente, devero ter ateno especial.
A logstica operacional responsvel pelo atendimento s programaes de carregamentos dos clientes dever atentar para as questes envolvendo o cumprimento da produtividade de viagens, que se encontra alinhada com os custos associados e, por consequncia, com os fretes negociados com a empresa contratante. Devem-se utilizar sistemas de rastreamento, controlando cada etapa da operao, atravs da definio de pontos chaves do trajeto, verificando os horrios de carga e descarga.
Enfim, a gesto do transporte florestal rodovirio dever ser estruturada com base numa viso sistmica da operao, envolvendo a indstria e o transportador, e este, atento para a qualificao da mo de obra envolvida nas operaes. Assim, a escolha das melhores tcnicas de controle logstico, as tecnologias inerentes aos veculos e equipamentos, a qualificao e treinamento permanente do pessoal envolvido e a avaliao operacional peridica, que devero proporcionar melhorias constantes e ganhos entre as partes, garantiro o sucesso da operao como um todo.
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